Conheça Vila Velha: História

Convento da Penha: É considerado o principal monumento religioso do Estado. Foi construído em 1560 e reserva muitas surpresas para os visitantes. Entre eles, um passeio a pé pela estrada velha, como faziam os primeiros fiéis frequentadores do lugar, ou o contato com a natureza e os animais, como os macaquinhos saguis. Além de participar das missas, que ocorrem diariamente, em vários horários, é possível se deslumbrar com as ricas paisagens: uma vista panorâmica da Terceira Ponte, da baía de Vitória e da cidade de Vila Velha. Não é preciso pagar entrada, mas o estacionamento lá em cima é limitado.

Localização: Rua Antônio Ferreira de Queiroz, Prainha.

Informações: (27) 3329-0420.


Gruta do Frei Pedro Palácio: A gruta é um vão formado pela natureza, embaixo de uma grande pedra situada no sopé da montanha que abriga o Convento da Penha. Possui cerca de um metro de altura em declive a partir da entrada e três metros de extensão com perfeita visibilidade interior. Segundo alguns historiadores, foi residência do Frei Pedro Palácio por mais de seis anos. O frei dormia dentro dela, tendo como travesseiro uma pedra e nada mais, pois fazia parte da ordem viver na mais dura pobreza.

Do mesmo lado e adiante da gruta, está o nicho onde o frei colocava o quadro de Nossa Senhora que trouxera da Espanha, e diante do qual orava com o povo. Certo dia o quadro desapareceu e depois de muita procura, foi encontrado no alto do morro no meio de duas palmeiras. Nasce daí a moção para a construção do Convento da Penha.

Localização: Rua Antônio Ferreira de Queiroz, Prainha.

Informações: http://conventodapenha.org.br/


Centro Cultural Forte São Francisco Xavier da Barra: com o intuito de incrementar a defesa da parte sul da baía de Vitória, o donatário Francisco Gil de Araújo manda construir, em 1674, o Forte de São Francisco Xavier da Barra – também conhecido como Forte de São Francisco Xavier de Piratininga. O lugar escolhido foi a Praia de Piratininga, no exato local onde a Caravela de Vasco Fernandes Coutinho aportara em 1535. Em 1726, o vice-rei do Brasil, Vasco Fernandes César de Meneses, manda reedificar a fortaleza, aumentando suas proporções e dando-lhe o formato circular que tem hoje. O local já abrigou a escola da Marinha, o 3º Batalhão de Caçadores e hoje é serve como base do 38º Batalhão de Infantaria.

Atualmente, o Forte foi cuidadosamente restaurado para abrigar o Centro Cultural Forte de São Francisco Xavier da Barra. São duas salas de exposição permanente – uma dedicada à história do Espírito Santo e de Vila Velha, e outra, à história do exército –, uma sala de exposição temporária, um espaço para a instalação de um café e uma vista de cair o queixo. O Forte fica bem no pé do Morro do Convento da Penha, naquele trecho de natureza que mais impressiona quem passa por cima da Terceira Ponte. Grupos com mais de 15 visitantes devem agendar horário. Aberto de terça-feira a domingo, de 9 às 17h.

Localização: Rua Antônio Ferreira de Queiroz, Praia de Piratininga, s/nº, Prainha.

Informações: (27) 3329-9158 – 3229-3838, Ramal 211.


Farol de Santa Luzia: Um dos mais belos cartões postais de Vila Velha, o Farol de Santa Luzia foi inaugurado em 1871. O farol é inglês, como também a torre em chapas de ferro fabricadas na Escócia. Ele possui 17 metros de altura e está localizado em um terreno rochoso de encosta íngreme, na ponta de Santa Luzia, na Praia da Costa.

A iluminação, que inicialmente era feita a querosene, hoje conta com lâmpadas de 3.000 watts, com alcance de 32 milhas marítimas e sistema elétrico produzido na França, por Barrier e Turene em Paris. Ainda em funcionamento, o equipamento é um dos responsáveis pela orientação da navegação na região, que envolve o tráfego de grandes navios nos portos de Vila Velha, Tubarão e Vitória. Pertence à Capitania dos Portos do Espírito Santo e constitui uma área de segurança. O local encontra-se temporariamente fechado para visitação, mas é possível ver sua torre de cima do Morro do Moreno.

Localização: Rua Santa Luzia, Ponta de Santa Luzia, Praia da Costa – Área Urbana.


Igreja do Rosário: É a igreja mais antiga do Estado, sendo o inicio da construção em 1535. Em frente à igreja fica uma bela praça onde se localiza o obelisco em homenagem a Vasco Fernandes Coutinho e a Nossa Senhora dos Prazeres. A igreja do Rosário é um bem tombado pelo patrimônio histórico e turístico nacional.

Localização: Rua Almirante Tamandaré, Prainha.

Informações: (27) 3222-0387.


Museu Homero Massena: Antiga residência do pintor Homero Massena e Dona Edy Massena, sua esposa, que ali viveram até o ano de 1974, ocasião da morte do artista. Seu interior busca reconstituir o ambiente em que ele trabalhou e viveu: varanda, sala, atelier, dois quartos, cozinha e banheiro. Aberto de segunda a sexta-feira, das 8h às 170h; e aos sábados, domingos e feriados, de 10h às 16h.

Localização: Rua Antônio Ferreira Queiroz, 281, Prainha.

Informações: (27) 329-0555 ramal 264.


Casa da Memória: Na Casa da Memória, construída no século XIX e tombada pelo Conselho Estadual da Cultura, é possível conferir uma exposição permanente de fotos que compõem o acervo histórico e cultural sobre a colonização do solo Espírito-santense, sobre o sítio histórico da Prainha e suas adjacências.

Localização: Rua Luciano das Neves com Beira Mar, Prainha.


Museu Vale: Está localizado na antiga estação Pedro Nolasco, que fez parte da linha ferroviária que liga o Espírito Santo ao interior de Minas Gerais. Na área de exposição permanente, é possível conhecer uma legítima Maria Fumaça, viajar pela história da malha ferroviária mantida pela mineradora e ainda curtir uma enorme maquete que reproduz os caminhos percorridos pelos trens da Vale. Do lado de fora, o visitante pode tomar um delicioso café dentro de um vagão original. Além disso, um dos antigos galpões da estação foi transformado em um espaço que recebe exposições temporárias. Por lá já passaram obras dos irmãos Campana, de Shirley Paes Leme, Waltercio Caldas, Eder Santos, entre outros.

Visite o site do museu e saiba qual exposição está em cartaz, os horários de visita e outros detalhes. http://www.museuvale.com/mvrd2.php

Localização: Rodovia Alípio Gomes, São Torquato.

Informações: 27 3333 2484.

Chocolates Garoto: Fundada em 1929 pelo imigrante alemão Henrique Meyerfreund, que trouxe de lá os primeiros equipamentos para a fábrica. Equipamentos estes que hoje ficam em exposição para apreciação dos visitantes. Além de comprar os doces fabricados pela empresa na loja da Garoto, é possível agendar uma visita para conhecer o interior da empresa e conferir a fabricação de seus deliciosos bombons e outras especiarias.

Localização: Rua Meyerfreund, bairro da Glória.

Central de Visitas: (27) 3320-1709.


Congo: Congo ou a banda de congo é um conjunto musical típico do Espírito Santo. É uma tradição autenticamente capixaba. A manifestação reproduz o modo de dançar e as cantarolas que contam expressões da senzala e do tempo da escravidão. As bandas de congo se apresentam em festas de santos, principalmente em homenagem a São Pedro, São Sebastião e São Benedito, durante as puxadas de mastro ou em outras ocasiões festivas.

A tradição é praticada em todo o Brasil, mas no Espírito Santo tem uma particularidade instrumental: a casaca, uma espécie de reco-reco. Feita em cilindro de pau, com dentes transversais, ela produz o som por meio do atrito de uma vareta. Na ponta, o instrumento possui uma cabeça esculpida. Junto aos demais instrumentos da banda, a casaca reflete a influência africana na música e no ritmo das bandas de congo do Espírito Santo.

Em Vila Velha, a manifestação do Congo tem grande força, em especial na Barra do Jucu, onde vários artistas locais e populares participam dos festejos. O Congo é tão tradicional na região que vira e mexe é possível ouvir o toque do tambor e o som da casaca. O ritmo ganhou nova roupagem com o trabalho de músicos do Estado, como o grupo Manimal, que lançou um novo movimento musical chamado “rockongo”, misturando o Congo à música “pop” universal, e a Banda Casaca, que levou o “recongo”, mistura de reggae com Congo, à lua e a países da Europa.

A Casaca de Mestre Vitalino: Um dos principais instrumentos do Congo, a casaca, é uma versão regional de reco-reco de origem indígena, formada de um cilindro de madeira leve com uma costela de bambu, com uma cabeça esculpida em madeira. A casaca só é usada no Congo capixaba, por isso, é original do Espírito Santo. Devido a seu valor cultural, ela é hoje um ícone da cultura capixaba. E um dos personagens mais marcantes da arte de produzir esse instrumento em Vila Velha é o mestre Vitalino, morador da Barra do Jucu, onde essa cultura é mais forte no município, e onde está seu ateliê.

O que começou como um hobby para ele, hoje ultrapassou as fronteiras culturais e continentais. As casacas de mestre Vitalino são produto de exportação. Seu trabalho desperta a atenção de músicos como instrumento, e decoradores como peça de ornamentação com valor cultural. Artistas de destaque nacional como Gilberto Gil, Leone, Carlinhos Brow, entre outros conheceram seu ateliê em passagens pelo Estado, adquirindo e divulgando seu trabalho.



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